Hoje, a carne treme, o sentimento aflora, sem rítmo...apenas deixo acontecer Quantos pensamentos invadem...tanta dor e saudade...um misto de frustração O tempo passa lá fora..mas, só lá fora... Na cabeça não se encaixa a calma, devaneios de um sentir quase animal Procuro me posicionar ao meio disso tudo pra encontrar um equilíbrio Mas o coração aflito não permite...não dá trégua, derrama mais água que meus próprios olhos... Como quero disfarçar nem que seja no olhar..mas ele como sempre é traiçoeiro, abre as vidraças da minha alma Já não sinto meu corpo, pele ou traços Só a mente ...o amor que vai aqui dentro Tão grandioso que parece não caber mais em mim..
Meu coração bate sem saber
Que meu peito é uma porta que ninguém vai atender
Meu coração bate sem saber
Que meu peito é uma porta que ninguém vai atender Quem sente agora está ausente
Quem chora agora está por fora
Quem ama agora está na cama doente
Só corre nunca chega na frente
Se chega é pra dizer vou embora
Sorriso não me deixa contente E todas as pessoas que falam pra me consolar
Parecem um bocado de bocas se abrindo e fechando
Sem ninguém pra dublar
Eu já disse adeus antes mesmo de alguém me chamar
Não sirvo pra quem dá conselho
Quebrei o espelho, torci o joelho, não vou mais jogar...
Onde é que eu fui parar?
Aonde é esse aqui?
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe?
Longe... Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular
E a terra está tão longe
Longe... Não passa um carro sequer
Todo comércio fechou
Não tem satélite algum transmitindo
notícias de onde eu estou Nenhum email chegou
Nem o correio virá
E eu entre quatro paredes sem porta
ou janela pro tempo passar Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado
no vácuo de um quarto no espaço sem fim Aonde está você?
Por que é que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe
Longe... Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar?
Por que eu fiquei tão longe?
Longe, longe, longe, longe
Longe, longe, longe Seis, cinco, quatro, três, dois, um.
Desejei ser cura Ser remédio Ser tua Procurei não ser mistério Estar ao teu lado Sorrir para ti Esperei longos dias Sem pressa Sem urgência Deixei-te decidir Deixei-te livre Deixei-te fazer o que querias Mas, tua preferência foi outra Quisestes veneno provar De gosto amargo e ácido Já é tarde agora Tomastes a decisão Não pode livrar-te Podes até tentar Implorar, chorar... Mas nada mudará O fim é certo Não há saídas É inevitável e definitivo...
Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...
Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...
Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...
Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...
Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...
Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...
Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Eu quero é beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Minha febre...