Mhana ...sempre

Mhana ...sempre

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Hoje

Hoje, a carne treme, o sentimento aflora, sem rítmo...apenas deixo acontecer
Quantos pensamentos invadem...tanta dor e saudade...um misto de frustração
O tempo passa lá fora..mas, só lá fora...
Na cabeça não se encaixa a calma, devaneios de um sentir quase animal
Procuro me posicionar ao meio disso tudo pra encontrar um equilíbrio
Mas o coração aflito não permite...não dá trégua, derrama mais água que meus próprios olhos...
Como quero disfarçar nem que seja no olhar..mas ele como sempre é traiçoeiro, abre as vidraças da minha alma
Já não sinto meu corpo, pele ou traços
Só a mente ...o amor que vai aqui dentro
Tão grandioso que parece não caber mais em mim..



Mhana

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MEU CORAÇÃO

Meu coração bate sem saber
Que meu peito é uma porta que ninguém vai atender
Meu coração bate sem saber
Que meu peito é uma porta que ninguém vai atender

Quem sente agora está ausente
Quem chora agora está por fora
Quem ama agora está na cama doente
Só corre nunca chega na frente
Se chega é pra dizer vou embora
Sorriso não me deixa contente

E todas as pessoas que falam pra me consolar
Parecem um bocado de bocas se abrindo e fechando
Sem ninguém pra dublar
Eu já disse adeus antes mesmo de alguém me chamar
Não sirvo pra quem dá conselho
Quebrei o espelho, torci o joelho, não vou mais jogar...

LONGE

Onde é que eu fui parar?
Aonde é esse aqui?
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe?
Longe...

Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular
E a terra está tão longe
Longe...

Não passa um carro sequer
Todo comércio fechou
Não tem satélite algum transmitindo
notícias de onde eu estou

Nenhum email chegou
Nem o correio virá
E eu entre quatro paredes sem porta
ou janela pro tempo passar

Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado
no vácuo de um quarto no espaço sem fim

Aonde está você?
Por que é que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe
Longe...

Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar?
Por que eu fiquei tão longe?
Longe, longe, longe, longe
Longe, longe, longe

Seis, cinco, quatro, três, dois, um.

domingo, 13 de novembro de 2011

Cura...

Desejei ser cura
Ser remédio
Ser tua
Procurei não ser mistério
Estar ao teu lado
Sorrir para ti
Esperei longos dias
Sem pressa
Sem urgência
Deixei-te decidir
Deixei-te livre
Deixei-te fazer o que querias
Mas, tua preferência foi outra
Quisestes veneno provar
De gosto amargo e ácido
Já é tarde agora
Tomastes a decisão
 Não pode livrar-te
Podes até tentar Implorar, chorar...
Mas nada mudará
O fim é certo
Não há saídas
É inevitável e definitivo...


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Luxúria

Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...


Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...


Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...


Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...


Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...


Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...


Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Eu quero é beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Minha febre...


Isabella Taviani

Nunca não

Você diz que não me entende
que eu não vivo na real
que não faço suas vontades
e etecétera e tal


Você vai quando me deito
e se me encontro satisfeito
pra você tudo está fora do normal


O que você se esquece
é que sem gente como eu
seria o mundo uma monotonia
que quando está cansada
das mazelas de plantão


O que te faz feliz é minha voz, minha canção
você puxa minha orelha
diz pra eu descer do céu
e provar o doce favo do seu mel


Se eu estou aqui perdido
a procura de um refrão
você vem me perguntar se tem comida pro cão


Mas se digo os versos
que te fiz noutro verão
me diz amor, me deixa nunca não


No seu computador
ainda toca essa canção
que diz amor, me deixa nunca não...


Vander Lee

Às vezes faço o que quero

Nem tudo lhe cai bem
É um risco que se assume
O bom é não iludir ninguém



Nem tudo lhe cai bem
É um risco que se assume
O bom é não iludir ninguém



Às vezes faço o que quero
Às vezes faço o que tenho que fazer
Às vezes faço o que quero
Às vezes faço o que tenho que fazer



O tempo às vezes é alheio à nossa vontade, mas
Só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível...



Charlie Brown Jr.